O Parto Domiciliar atua na contrapartida do ambiente hospitalar, embora o parto hospitalar também possa ter um parto humanizado e seguro, a depender da equipe que está atendendo e do modelo de atendimento em que a maternidade está inserida.
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Neste contexto, as mulheres estão buscando cada vez mais uma atenção diferenciada, na qual possam ter autonomia no seu processo de parir. Segundo a OMS, é direito da mulher escolher o melhor local e que a deixa mais segura para ter o seu bebê, seja no hospital, em casa de parto ou no seu próprio domicílio. ?
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Infelizmente, no Brasil, ter um #partodomiciliar ainda não é financiado pelo SUS ou convênios de saúde, sendo uma assistência integralmente particular, o que acaba dificultando que mais famílias possam viver essa experiência.
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Para que o nascimento ocorra em casa é importante ressaltar que: a gestante tem que ser saudável, estar com uma gestação de baixo risco, parir entre 37 e 42 semanas, o bebê precisa estar de cabeça para baixo e ser somente um bebê.
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No Parto Domiciliar, os índices de intervenções são baixíssimos, o que confirma o respeito pelo fisiológico do parto. As taxas de transferência para o hospital ficam entre 7,4% a 20% durante o trabalho de parto, reforçando a qualidade e a segurança do ‘plano A’ domiciliar.
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Munir-se de informações é estar ciente de sua autonomia e das condutas a serem tomadas. Essas informações, atreladas a uma equipe capacitada para atender o seu parto, torna o processo de parir em casa seguro e livre de complicações. ?
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Fontes:
? Parto domiciliar planejado no Brasil: uma revisão sistemática nacional. Ciência e Saúde coletiva, Rio de Janeiro, 2020.
? Parto domiciliar: compreendendo os motivos desta escolha. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, 2015.